*Por Meiri Farias
EXPOSIÇÕES: O destaque nas exposições dessa edição ficou com o aniversário dos grandes heróis: Mulher Maravilha e Capitão América. A princesa amazona da DC e o Sentinela da Liberdade da Marvel completam 75 anos e duas mostras homenageiam a data, uma com a cronologia no espaço da revista Mundo dos Super-Heróis e a outra com arte de quadrinistas presentes no evento. Andando pela feira, ainda é possível encontrar uma pequena exposição sobre os 50 anos da série do Batman na TV. Infelizmente os cartazes ficavam escondidos e apenas quem estava de passagem para o banheiro conseguia enxergar.
O CAFA, composição artística com figuras de ação, retorna com suas imagens divertidas. O coletivo, que já havia exposto na edição passada do evento, traz versões hilárias de cartazes conhecidos do cinema. Alguns “crossovers” rendem boas risadas.
A ÁREA DOS ARTISTAS continua sendo um dos espaços mais relevantes do evento, mas essa edição trouxe uma questão complexa ao isolar os quadrinistas em uma sala a parte. Beatriz Farias falou mais sobre isso no capítulo sobre QUADRINHOS INDEPENDENTES.
A Fest Comix contou com ESPAÇOS TEMÁTICOS com programação própria como Anima Sat, Terror Fest e o Medieval Fest.
A ARENA COMIX melhorou bastante em relação ao ano anterior, a sala espaçosa fazia de cada painel uma experiência agradável. Por outro lado, colocar a SALA COMIX dentro do Medieval Fest foi uma escolha extremamente infeliz. Além do espaço minúsculo, que se tornou visivelmente desconfortável em alguns painéis, o barulho externo atrapalhou muito. Fora dificuldade de encontrá-la na feira.
Encontrar cosplays é sempre um dos momentos mais divertidos de qualquer feira, logo é de se esperar que o desfile seja muito bacana. Na prática, não exatamente. A visível desorganização dos responsáveis pela área FEST COSPLAY tira um pouco do brilho dos cosplays e tumultua o evento. Ainda assim, o espaço propiciou boas conversas com cosmakers sobre os materiais e métodos de trabalho que utilizam.